Aldeia Tradicional
A ocupação em época islâmica desta aldeia é intuída a partir do manuscrito árabe Al-takmila, no qual é referida uma importante personalidade que habitava na alcaria da Amrũša. A sua relevância em meados do séc. XVI torna-se evidente pela inclusão de três fornos de cozer pão no rol de bens reais aforados, quantidade que supera a referida para os povoados vizinhos de Messines e da Portela.
Atualmente o núcleo urbano assenta em terrenos com um declive suave, orientado a sudeste, revela um ordenamento tipicamente rural com habitações unifamiliares geralmente circunscritas por quintais murados, que definem o sinuoso traçado da sua rede viária. A elevada fertilidade dos solos aluvionares na envolvência foi, seguramente, uma das razões para a fixação e manutenção da ocupação humana nesta aldeia, forjando a sua identidade rural que, atualmente atrai famílias portuguesas e estrangeiras, que aqui procuram o sossego de um Algarve alternativo ao reboliço dos principais centros turísticos.