Inauguração 23 de junho 2021 - 16:00
Visitas de 29 junho a 31 agosto - 3ªas e 6ªas feiras - 10:30
Mina Sal-gema - Loulé
Reservas clique aqui
Reservas alternativas contactar: Email: | Tel: (+351) 925 969 369
Lotação máx: 30 pax por visita às 3ªs e 6ªs feiras às 10:30
GEOPALCOS - Arte.Ciência.Natureza
Instalação artística, visual e sonora
O Osso do Mar de Christine Henry, Miguel Cheta, João Caiano é um projeto artístico multidisciplinar, colaborativo e site-specific composto por objectos escultóricos/instalações, imagem em movimento, som e performance projectados para a Mina de Sal-gema, em Loulé, situada a 230 metros de profundidade, um lugar inusitado para a apresentação e fruição de arte contemporânea.Três autores das áreas das artes visuais e performativas exploram artisticamente tópicos como a medição impulsiva, compulsiva e poética da água, do sal e do tempo numpermanente sem-fim. O espectador é desafiado a uma descida abissal, ao coração de uma mina, à intimidade da matéria, à imersão no Sal-gema, ao mergulho num marfossilizado, proporcionando um encontro com o sentido oceânico gravado no sal. Marés,correntes e ondulações do Mar de Tétis, “ecoam” como memória sonora de um oceano ausente. A exploração de paisagens visuais e sonoras sugerem a transformação lenta, o movimento orgânico da Terra, os movimentos mecânicos invisíveis, as acções fenomenológicas abruptas que modelam a paisagem, as forças que erguem montanhas esoterram mares. A paisagem, sempre a paisagem, esta eterna atração para os artistas. A sugestão de um mito. Pois, não há mar que não o tenha. O desejo do regresso ao sol. Qualquer mar contém movimento e respiração, imaginamo-lo como um ser vivo, podemos assim imaginar o sal como o seu osso.
Notas Biográficas:
MIGUEL CHETA
Loulé, 1970. Acredita que a arte tem um papel fundamental na educação e integração social. Licenciado em Artes Visuais pela Universidade do Algarve. Tem participado em projetos educativos que cruzam o Património e a Educação com o processo artístico. Expõe regularmente, refletindo no seu trabalho, enquanto ser social e político a sua relação de proximidade com o território que ama e habita, este lugar periférico, paradigmático conhecido por Algarve.
CHRISTINE HENRY
Nasce no Porto em 1958, de pais franceses. Vem viver para o Algarve em 1981.Expõe em Portugal e estrangeiro desde 2000.Pós-graduação em Arte e Programação Cultural, no Instituto D. Afonso III em Loulé, 2006.Tem desenvolvido um percurso artístico marcado pela diversidade de suportes como afotografia, a pintura, a escultura e instalação. As obras que apresenta estão ligadas à natureza,a lugares históricos, documentais ou pessoais, e interrogam-se sobre os fenômenos que estãopara lá da imagem como exercício de percepção. Preocupa-se com problemas ecológicos ecom as alterações da paisagem feitas pelo Homem.
JOÃO CAIANO
Ao longo dos anos tenho estado relacionado afincadamente à música, como cantor, cantautor. A escrita é algo que também me acompanha, tanto em prosa, poesia, dramaturgia, escrita livre e outros tantos estilos que se impõem no momento. Nos últimos tempos o teatro e as performances têm resgatado o meu interesse e trabalho. No fundo é isto que rege o meu eu "artista", as alturas e entregas são como o trajeto da vida, as músicas são sentimentos e estilos.
Projetos onde tenho estado inserido nos últimos 2 anos: MorTais - Banda musical, Sextas À Solta - Teatro/ sketches(CCLoulé, Mákina de cena), 2 Mikkers - Poesia/ Performance/Teatro, 2 perdidos no horror elíptico da sobremodernidade - Teatro ( Mákina de cena), Shots poéticos - performance poética ( Ginásio clube de Faro), Serão de palavra - eventos (PoetaQu'Pariu). Ele escreveu por 25 tostões - Teatro/ performance.