Mineralogia
A mina de Sal-Gema é a única das minas subterrâneas ativas, em Portugal, que é visitável, embora lavrando a 230 metros de profundidade, i.e. a 30 metros abaixo do nível médio das águas do mar.
A exploração dos sais de cloreto de sódio iniciou-se na segunda metade do século XX, sendo hoje constituída por cerca de 40 km de galerias subterrâneas. Estes sais, como outros sais e minerais de precipitação, resultam da evaporação de água salgada em ambientes marinhos quentes e relativamente pouco profundos, que se formaram durante o início do regime tectónico distensivo, associado à fracturação da Pangeia e posterior abertura do Oceano Atlântico. Assim, durante o Triásico superior-Jurássico inferior, depositaram-se as sequências evaporíticas de sal-gema (Halite), anidrite e gesso, com intercalações de argila e de material Vulcano-sedimentar.
Posteriormente, a pressão exercida sobre as camadas de sal pelas rochas carbonatadas que se depositaram a seguir, bem como as movimentações tectónicas, levaram a uma lenta deslocação do sal em direção à superfície, chegando a formar verdadeiros domos de sal no meio das rochas encaixantes. A estes domos dá-se o nome de diápiro e é graças à existência de um desses diápiros de sal por baixo da Cidade de Loulé, que esta mina se pode desenvolver.

Localidade: Campina de Cima
Coordenadas: 37.135089, -8.008024
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