Esta jazida situada na Penina, numa das vertentes da Rocha da Pena, contém um elevado número de ossos de crânio e algum material pós-cranial de vários indivíduos desta espécie, vestígios concentrados num estreito nível estratigráfico do “Grés de Silves”.

Vivendo em lagos e rios há cerca de 227 milhões de anos, no período do Triássico Superior, os Metoposaurus algarvensis alimentavam-se principalmente de peixes e pequenos animais. Por vezes, os corpos de água onde os Metoposaurus viviam sofriam com grandes episódios de seca, evaporando gradualmente até desaparecer. À medida que os lagos e charcos diminuiam, os Metoposaurus iam concentrando-se nos últimos resquícios de água, onde acabavam por morrer em grande número, dando assim origem a jazidas com elevadas concentrações de fósseis, ou “bonebeds”, como a que se pode observar na Penina.

No entanto, a melhor forma de conhecer o Metoposaurus algarvensis, é visitar o Museu Municipal de Loulé, onde se encontra exposto um exemplar de um crânio desta espécie única.