Geoparque Algarvensis
O aspirante Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira a Geoparque Mundial da UNESCO é uma área territorial com limites bem definidos, que possuindo um património geológico de grande relevo a nível nacional e internacional, alia uma estratégia de geoconservação e um conjunto de políticas de educação e sensibilização ambiental, à promoção de um desenvolvimento socioeconómico sustentável baseado em atividades de geoturismo, envolvendo as comunidades locais, contribuindo para a valorização e promoção dos produtos locais.
Oficializado em 2019 como aspirante a Geoparque Mundial da UNESCO junto da Comissão Nacional da UNESCO, é membro observador no Fórum Português de Geoparques, tendo iniciado de imediato um trabalho de sensibilização junto das populações locais sobre o conceito de Geoparque em todo o seu território, estando a preparar o dossier de formalização da respetiva candidatura à rede Mundial de Geoparques da UNESCO.
O aspirante Geoparque Algarvensis é um território identitário, inspirador, transformador, de pertença, que convida a visitar, fixar e investir, de forma consciente e em harmonia com os valores naturais e culturais presentes. É, em suma, uma maneira feliz de estar e de viver o território, legando-o às gerações vindouras!
Contribuir para uma maior coesão social e territorial dos concelhos de Loulé, Silves e Albufeira, através de uma política de valorização do território, baseada no conceito de Geoparque UNESCO.
Promover a proteção, valorização e dinamização do património natural e cultural, destacando o património geológico, através da criação de conhecimento científico e educativo, afim de proporcionar o desenvolvimento socioeconómico e sustentável do território, a fixação de pessoas e promoção da sua qualidade de vida.
O aspirante Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira tem por objetivo ser um elo potenciador de uma maior valorização e promoção do património local e regional a nível internacional, pretendendo acima de tudo, contribuir para a preservação do seu património geológico e cultural, assim como criar as condições para uma maior valorização do seu território.
Equipa
Com uma equipa multidisciplinar, o aspirante Geoparque Algarvensis foca a sua atuação no trabalho para um desenvolvimento sustentado e sustentável dos seus territórios, alicerçada numa economia verde e socialmente equilibrada, bem como na educação ambiental e patrimonial.
Conta para isso, com uma equipa composta pelos Municípios de Loulé, Silves e Albufeira e respetivos representantes, pela Diretora Científica, equipa coordenadora e equipa técnica.
Ver Equipa
Masquer
Vítor Aleixo . Presidente da Câmara Municipal de Loulé
Rosa Palma . Presidente da Câmara Municipal de Silves
José Carlos Rolo . Presidente da Câmara Municipal de Albufeira
Cristina Veiga Pires . Diretora Científica do aspirante a Geoparque, professora da Universidade do Algarve
Dália Paulo . Coordenador Município de Loulé
Paula Teixeira . Coordenador Município de Silves
Luís Pereira . Coordenador do Município de Albufeira
Alexandra Pires - Cultura e Património
Ana Álvaro - Cultura e Património
Ana Rita Mories - Cultura e Património
Ana Rosa Sousa - Cultura e Património
André Correia - Geologia e Território
Andreia Pintassilgo - Comunicação e Imagem
Bruno Viegas - Turismo e desenvolvimento local
Carla Silvestre - Comunicação e Imagem
Cátia Estrelo - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular_
Clara Fernandes_ Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular_
Dora Assunção – Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular_
Eduardo Pires - Turismo e desenvolvimento local
Eduardo Viegas - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular_
Elisabete Silva - Cultura e Património
Fernanda Ludovico - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular
Filipe André - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular_
Francisco Lopes - Geologia e Território
Hélder Pereira - Geologia e Território
Homero Costa - Geologia e Território
Hugo Campos - Geologia e Território
José Paulo Pinto - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular
Júlio Sousa - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular
Lídia Terra - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular
Liliana Guerra - Geologia e Território
Lina Madeira - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular
Luís Campos Paulo - Cultura e Património
Luís Santos - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular
Luísa Brázia - Turismo e desenvolvimento local
Luísa Monteiro - Comunicação e Imagem
Manuela Santos - Geologia e Território
Maria José Gonçalves - Cultura e Património
Marília Lúcio - Turismo e desenvolvimento local
Marta Caetano – Comunicação e Imagem
Patrícia Sérgio - Geologia e Território
Patricia Ramalho
Paulo Lourenço - Cultura e Património, Turismo e Desenvolvimento Local
Ricardo Tomé - Geologia e Território
Rita Grade - Ambiente, Educação ambiental, alterações climáticas e economia circular
Rui Fernandes - Geologia e Território
Sónia Oliveira - Geologia e Território
Vítor Lima - Turismo e desenvolvimento local
Masquer
Conselho Consultivo
O Conselho Consultivo reúne especialistas, investigadores e professores universitários, de várias áreas do saber em geologia e biologia, refletindo a elevada diversidade, complexidade e riqueza do território do aspirante Geoparque Algarvensis.
Aos nossos Conselheiros compete partilhar a sua sabedoria científica com a equipa, recomendar locais de interesse para o desenvolvimento do projeto Geoparque, propor abordagens científicas inovadoras, bem como divulgar o aspirante Geoparque Algarvensis e criar novo conhecimento através de projetos académicos e de investigação ligados ao território deste aspirante Geoparque.
Alexandre Andrade, engenheiro geólogo pela Univ. de Coimbra, com formação complementar na Univ. do Algarve, na área da Segurança no Trabalho e na Univ. Católica de Lisboa, em Gestão Empresarial.
Focou a atividade em túneis, na exploração de inertes e em explorações mineiras subterrâneas estudando estas estruturas na área da geotecnia e da neotectónica. Foi docente de Geologia na Univ. do Algarve. É cofundador da Tech Salt S.A., sendo CEO na mina de Sal-gema, Campina de Cima, em Loulé.
Recentemente desenvolveu projetos na área da preservação e valorização do património mineiro e geológico.
“Geoparque Algarvensis um território, no qual preservamos a história da evolução da Terra.”
Paleontólogo. Formado pela Universidade Estatal de Moscovo em 1986. Doutorado pela Universidade de Lisboa onde coordena a disciplina de Paleontologia. Investiga a Paleobiogeografia dos moluscos mio-pliocénicos atlânto-mediterrânicos. É autor de mais de 150 artigos científicos e de divulgação publicados em revistas nacionais e internacionais. É coautor de mais de 100 novas espécies de gastrópodes Miocénicos e Pliocénicos. Divulgador da Paleontologia e da geodiversidade, focando aspetos que extravasam a Geologia, estabelecendo pontes entre as ciências naturais e as sociais.
“A diversidade é um valor fundamental e a sua conservação e valorização, um objetivo primordial. No território aspirante a Geoparque Algarvensis aliam-se a uma geodiversidade excecional, valores notáveis da biodiversidade e da diversidade cultural”
É Professora Associada aposentada da Universidade do Algarve, com doutoramento em Geologia, especializada em morfologia costeira, sedimentologia e evolução da paisagem ao longo do Quaternário.
Desenvolve a sua atividade de investigação no Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), orienta teses de mestrado e doutoramento e integra equipas de projetos de investigação. Publicou até ao momento, numerosos artigos científicos e capítulos de livros. A divulgação do património geológico é uma das componentes da sua atividade científica.
“O aspirante a geoparque da Unesco, Geoparque Algarvensis, celebra o conhecimento integrado do património geológico, ecológico e cultural.”
Geólogo com especialidade em geofísica, é Professor Auxiliar do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em Portugal.
A sua principal área de investigação é o paleomagnetismo e magnetismo das rochas integrado com uma série de outras ferramentas geológicas, incluindo mineralogia, sedimentologia, estratigrafia e geoquímica. A sua investigação concentra-se nas mudanças climáticas globais da história da terra, como a crise do Cretácico-Terciário, e os efeitos ambientais de grandes províncias ígneas como as lavas do Deccan na India. Mais recentemente, estudou o registo magnético de espeleotemas da região do Algarve.
Professor Catedrático da Universidade de Aveiro, desde 2002, no Departamento de Geociências, é Doutor em Geociências (Mineralogia) com Agregação (Argilas) pela Universidade de Aveiro, em 1994 e 2000, respetivamente. É Diretor do Centro de Investigação GEOBIOTEC, desde a sua criação, em julho de 2007 e Diretor do Programa Doutoral em Geociências desde 2017.
Após uma breve passagem (1984/85) pelo sector privado das obras públicas, como geólogo de engenharia, desenvolveu carreira académica na Universidade de Aveiro desde 1986 até ao presente. Na Universidade de Aveiro tem vindo a exercer atividade científica no âmbito dos recursos minerais, geologia costeira e marinha, geoturismo e geopatrimónio, riscos geológicos, geologia médica e impactes ambientais.
“O Algarve é uma das regiões de Portugal com mais completo e melhor exposto registo geológico, que tem portanto sido foco de atração de numerosos investigadores nacionais e estrangeiros, que nela desenvolveram/desenvolvem importantes estudos de diversas disciplinas geológicas (geodinâmica, paleontologia, estratigrafia, sedimentologia, geologia costeira e marinha, hidrogeologia e recursos geológicos, citando apenas algumas). Possui geosítios que aliam a uma apreciável beleza um significado patrimonial muito relevante, e que importa preservar, numa abordagem de integração com outras riquezas patrimoniais naturais."
Licenciado em História e Mestre em Arqueologia, é finalista de doutoramento versando o património cultural associado às grutas cársicas do Algarve.
Iniciou atividade profissional no então IPPAR (1996), mantendo-se ao serviço de entidades de tutela do património cultural. Desenvolve pesquisas espeleológicas em Portugal desde 1989 e, a partir de 2016, também em Moçambique. Tem publicado trabalhos de investigação em arqueologia, paleontologia e espeleologia. Em 2016 foi galardoado com o Prémio Estácio da Veiga de Arqueologia e Evolução Humana, atribuído pelo ICArEHB (UAlg).
Doutorado em Geologia pela Universidade de Lisboa onde é Professor Associado no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências.
O seu trajeto científico tem sido desenvolvido no âmbito da geologia de regiões vulcânicas, principalmente nos arquipélagos do Atlântico (Açores, Madeira, Canárias, Cabo Verde e S. Tomé), mas também em Portugal Continental, Marrocos e Brasil. Os temas de estudo incluem a Neotectónica e Paleossismologia, Estratigrafia Vulcânica e Cartografia Geológica.
É autor de cerca de 60 artigos em revistas científicas internacionais.
“No geoparque Algarvensis podemos encontrar evidências do início da abertura do Atlântico há 200 milhões de anos."
É mestre em Geologia Económica e Aplicada pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1993)e doutorado pelo Centre d'Hydrogéologie de l'Université de Neuchâtel. É professor na Universidade do Algarve desde 1997. Participa continuamente em projetos técnicos e científicos na área das geociências há mais de 30 anos e tem orientado regularmente formação pós graduada (mestrados e doutoramentos). É autor de mais de uma centena de publicações nacionais e internacionais na área da hidrogeologia e gestão da água.
“A bacia sedimentar mesocenozóica e as rochas paleozóicas presentes no território algarvio apresentam uma profusão de contrastes que precisam ser entendidos por quem pretenda encontrar justificação para a beleza desta região.”
Professora Associada da Universidade do Algarve, doutorada em Biologia pela Universidade do Algarve, tem desenvolvido atividade científica e docente em estudos de ecofisiologia das plantas em condições de stress ambiental típico das regiões Mediterrâneas. É curadora do Herbário da Universidade do Algarve -ALGU e, no âmbito dessas funções, tem participado em diversas ações de promoção de conhecimento e consciência pública de temáticas ambientais, em particular as que envolvem o património florístico do Algarve.
“O território do futuro Geoparque Algarvensis ostenta não só o particular património geológico, mas também uma ancestral paisagem humanizada, um mosaico de história natural e de cultura, de ciência e de imaginário.”
Professor Associado na Universidade Nova de Lisboa dedica-se à paleontologia de dinossauros (ossos, ovos e pegadas) e de outros vertebrados fósseis. É autor ou co-autor de mais 200 publicações (capítulos de livros, artigos científicos e resumos de conferências). Descobriu em 2009 a importante jazida paleontológica da Penina (Loulé) com o Metoposaurus algarvensis e fitossauros com mais de 200 milhões de anos. Esta iniciativa do Geoparque começou por sua recomendação e instigação junto do autarca de Loulé em 15 de Abril de 2018. É Investigador Associado do AMNH - Museu Americano de História Natural (New York) e do Museu da Lourinhã.
“O Aspirante GeoParque Algarvensis compreende um território de imenso valor geológico e paleontológico, cujo o seu alto representante é o anfíbio Metoposaurus algarvensis, uma espécie única no mundo, que viveu no início da era dos dinossauros. É também uma estratégia de desenvolvimento humano sustentável baseado em paleontologia e outras ciências. É maravilhoso fazer parte desta iniciativa.”
Paulo Manuel Carvalho Fernandes nasceu em Matosinhos em 1969. Licenciou-se em Geologia em 1994, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Em 2000 prestou provas de doutoramento em Ciências Geológicas, especialidade em Estratigrafia e Palinologia, na University of Dublin, Trinity College, Irlanda. Em 2002 começa a lecionar na Universidade do Algarve em regime de exclusividade.
É investigador no Centro de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Algarve, onde desenvolve investigação em estratigrafia, sedimentologia, geoquímica, palinologia, petrologia orgânica e termocronologia, em Portugal, Espanha e Moçambique. Membro fundador da Associação para a Divulgação e Defesa do Património Geológico do Alentejo e Algarve. No âmbito desta associação tem organizado vários cursos anuais para professores do ensino básico e secundário.
Nasceu em Lisboa em 1959, estudou geologia no Instituto de Geologia e Minas de Leninegrado (URSS) e na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em 1987. Fez o mestrado em Geologia Estrutural e o doutoramento em Geologia no Imperial College, Reino Unido.
Cartografou a estrutura interna do diápiro de sal de Loulé (1990) e estudou a evolução tectónica da Bacia Algarvia (1998).
Investiga principalmente:
- geologia marinha da margem Portuguesa,
- a neotectónica do limite de placas África-Ibéria no Oceano Atlântico,
- o magmatismo alcalino do Cretácico da margem oeste Portuguesa .
“ Do ponto de vista geológico o território Algarvensis compreende um registo que representa a história geológica que testemunha a passagem da formação do super-continente Pangeia, da sua rutura e vulcanismo, do aparecimento dos anfíbios percursores dos dinossauros, da formação de lagos e mares interiores salinos (do tipo do rift leste africano e do Mar Morto), da colisão da África e da Eurásia e da formação do oceano Atlântico e da abertura do Estreito de Gibraltar. Claro… nem tudo é óbvio aos olhos…. O essencial é invisível aos olhos…. À primeira vista.”
É Investigador Auxiliar no Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), onde desempenha funções de Coordenador da Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira. É doutorado em Geodinâmica Interna – “Neotectónica da Região do Algarve” – pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Tem desenvolvido investigação nos domínios da Neotectónica e Sismotectónica, em especial na região do Algarve, bem como, em Cartografia Geológica do Cenozoico. É coautor de diversos trabalhos científicos publicados ou apresentados em congressos nacionais e internacionais.
“O Barrocal é uma barragem de água natural.”
Stefan Rosendahl, nasceu em 1956, geólogo e doutorado desde 1985 em Ciências Naturais (Geologia e Paleontologia, Universidade de Stuttgart; tese: A Fácies dos Corais do Jurássico Superior do Algarve).
Professor em Portugal: Universidade da Beira Interior, Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, Instituto Politécnico de Tomar, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, e Instituto Superior D. Dinis.
Atualmente pesquisa sobre Geoturismo, Turismo cultural e Património natural e cultural e colabora com os Centros de Ciência Viva da região do Algarve.
“Conhece apenas as praias? O Território Algarvensis tem mais para oferecer!”
Professor Catedrático aposentado da Universidade do Algarve especialista em fenómenos de alteração e geoquímica de superfície.
Investiga os processos da dinâmica e geoquímica sedimentar e a estratigrafia do Quaternário. Coordenou o Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) durante 18 anos. Foi Professor visitante na Universidade de Bruxelas (VUB), Professor auxiliar na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real e trabalhou para o governo de Guiné Bissau. Coordenou 12 projetos de investigação. Orientou 10 teses de doutoramento e 18 teses de mestrado. Publicou 65 artigos científicos e 6 capítulos de livros.
“Uma fascinante crónica de processos naturais de singular beleza”